1. (Juiz de Direito – DF – 2003) De acordo com o
Código de Defesa do Consumidor, para que o consumidor tenha direito à revisão
do contrato:
(A) basta que haja onerosidade excessiva para ele;
(B) deve haver onerosidade excessiva para ele, em
decorrência de fato superveniente;
(C) deve haver onerosidade excessiva para ele, em
decorrência de fato superveniente, extraordinário e imprevisível;
(D) deve haver onerosidade excessiva para ele, em
decorrência de fato superveniente, extraordinário e imprevisível, que lhe
acarrete desvantagem econômica e correspondente vantagem econômica para a outra
parte.
2. (Procurador da República – 19.º Concurso MPF)
Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, sobre os contratos
bancários:
(A) aplica-se o Código de Defesa do Consumidor;
(B) não incide o Código de Defesa do Consumidor,
salvo se se revestirem de natureza de leasing;
(C) a aplicação do Código de Defesa do Consumidor,
no caso, é subsidiária;
(D) incide o Código de Defesa do Consumidor no
tocante à limitação das taxas de juros praticadas por instituições públicas ou
privadas que integram o sistema financeiro nacional.
3. (Promotor de Justiça – 25.º Concurso MP/DFT)
Julgue os itens abaixo.
I – Tanto no Código Civil em vigor como no novo, a
doação pode ser revogada por ingratidão do donatário ou inexecução do encargo.
II – Em tema de responsabilidade civil, o novo
Código Civil prevê a obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa,
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por
sua natureza, riscos para o direito de outrem.
III – De acordo com o novo Código Civil, a
indenização decorrente de ato ilícito mede-se pela extensão do dano, não
podendo o juiz reduzir o valor indenizatório ainda que haja desproporção entre
a gravidade da culpa e o dano.
IV – O novo Código Civil exige os mesmos
pressupostos que o Código de Defesa do Consumidor para que seja operada a
revisão do contrato de trato sucessivo, em face de onerosidade excessiva para o
comprador de determinado bem.
Estão certos apenas os itens
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e IV.
(D) III e IV.
4. (Juiz do Trabalho – 4.ª Região – 2003) Assinale
a assertiva correta sobre obrigações contratuais.
(A) A presunção do Código Civil vigente é que a
obrigação civil é portable.
(B) Ainda que o contrato, por exigência legal,
tenha sido formalizado por instrumento público, o distrato pode ser
concretizado por instrumento particular.
(C) Como cláusula contratual, não é ilícito às
partes convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.
(D) Invocando o autor a cláusula rebus sic
stantibus para haver a resolução do contrato, esta poderá ser evitada,
oferecendo-se o réu a modificar equitativamente as condições do contrato.
(E) Quando o devedor contrair com o credor nova
dívida, para extinguir e substituir a anterior, diz-se que ocorreu uma
transação.
5. (Juiz Federal – 3.ª Região – 2001) A onerosidade
excessiva, advinda de evento extraordinário e imprevisível, que dificulta o
adimplemento da obrigação por uma das partes, é motivo de:
(A) resolução do contrato por estar subtendida a
cláusula rebus sic stantibus;
(B) resolução por inexecução involuntária;
(C) anulabilidade do contrato;
(D) rescisão contratual por retratação.
6. (Ministério Público – Tocantins – 2004) Com
referência aos contratos, julgue os itens a seguir.
I – No contrato de adesão, os contratantes sofrem
limitação na liberdade de contratar em razão da função social do contrato. O
mesmo não acontece nos contratos paritários, em que as partes têm liberdade
contratual plena.
II – O princípio da boa-fé objetiva implica o dever
das partes de agirem com boa-fé, sem o intuito de prejudicar ou de obter
vantagens indevidas, desde as tratativas iniciais até a formação, a execução e
a extinção do contrato.
III – Os contratantes podem resilir bilateralmente
um contrato de trato sucessivo por meio de um distrato, ou seja, podem
estabelecer um contrato modificativo com eficácia retroativa.
IV – Ante a impossibilidade de cumprimento
obrigacional pela onerosidade excessiva, deve a parte prejudicada requerer
judicialmente a revisão do contrato, podendo a outra parte opor-se a esse
pedido, pleiteando a resolução do contrato sem pagamento de qualquer indenização.
V – O desequilíbrio econômico do contrato não é
motivo suficiente para que ele possa ensejar sua modificação ou resolução no
interesse da comutatividade dos contratos.
Estão certos apenas os itens
(A) I e III.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) IV e V.
7. (Magistratura – Santa Catarina – 2004) Assinale
a alternativa correta.
(A) Três princípios básicos continuam sendo o
alicerce da Teoria Contratual: Princípio da Autonomia da Vontade, Princípio da Relatividade
das Convenções e Princípio da Força Vinculante do Contrato.
(B) O Código de Defesa do Consumidor, reconhecendo
o Princípio da Força Vinculante do Contrato, nega a possibilidade de o juiz, a
pedido da parte, modificar cláusulas contratuais através de ação revisional.
(C) O vigente Código Civil admite a resolução
contratual por onerosidade excessiva.
(D) Mesmo que o contrato preliminar não tenha as
condições de validade do definitivo, o juiz condenará o devedor a emitir
declaração de vontade que outorgue caráter definitivo ao contrato preliminar.
(E) Todas as alternativas anteriores estão
incorretas.
8. (Magistratura Federal – 3.ª Região – 2001) Nos
chamados contratos de consumo regidos pelo Código de Defesa do Consumidor CDC,
aprovado pela Lei 8.078, de 11.09.1990:
(A) somente por iniciativa das Curadorias de
Proteção ao consumidor do Ministério Público as cláusulas abusivas poderão ser
revistas, para o fim de adequá-las às disposições do CDC;
(B) só ao fornecedor é assegurado o direito de
pleitear a revisão de cláusulas contratuais se delas decorrer onerosidade
excessiva;
(C) por ser aplicável a esses contratos o princípio
pacta sunt servanda, nem consumidor, nem fornecedor poderão se furtar ao
cumprimento de todas as cláusulas contratuais, mesmo que algumas dessas
cláusulas estabeleçam prestações desproporcionais;
(D) o rigor do dogma da intangibilidade do conteúdo
do contrato (pacta sunt servanda) pode ser mitigado tanto para o
consumidor, como para o próprio fornecedor, em hipóteses previstas no CDC das
quais decorra onerosidade excessiva.
9. (Juiz do Trabalho – 14.ª Região – 2004)
Considere as proposições acerca da Teoria da Imprevisão, consagrada pelo Novo
Código Civil, assinalando a alternativa correta:
I – É possível a aplicação da teoria da imprevisão
nos contratos aleatórios;
II – Na hipótese de revisão do contrato, por
aplicação da teoria da imprevisão, seus efeitos serão ex tunc;
III – A frustração do motivo determinante do
contrato também pode dar ensejo à aplicação da teoria da imprevisão;
IV – A revisão do contrato, por aplicação da teoria
da imprevisão, não configura o dirigismo contratual.
(A) Somente as proposições I e III são verdadeiras;
(B) Somente as proposições II e IV são verdadeiras;
(C) Somente as proposições I e IV são verdadeiras;
(D) Todas as proposições são verdadeiras;
(E) Todas as proposições são falsas.
10. (Exame de Ordem – 126.º SP) Relativamente à
onerosidade excessiva, é correto afirmar:
(A) No Código de Defesa do Consumidor a onerosidade
excessiva deve sempre advir de evento extraordinário e imprevisível, que
dificulta o adimplemento da obrigação de uma das partes.
(B) No Código de Defesa do Consumidor não há
qualquer menção à resolução contratual por onerosidade excessiva.
(C) O Código Civil adotou a teoria da onerosidade
excessiva tendo atrelado a esse conceito a teoria da imprevisão. Assim, havendo
desequilíbrio no contrato, somente por acontecimento superveniente
extraordinário ou imprevisível, poder-se-á pleitear a resolução do contrato.
(D) A onerosidade excessiva, no Código Civil,
independe da demonstração de fato superveniente imprevisível ou extraordinário,
bastando a demonstração do desequilíbrio contratual.
11. (Defensoria Pública da União – CESPE/2010)
Acerca da revisão contratual, julgue os itens subsequentes.
11.1. Para que seja possível requerer a revisão
contratual com base na onerosidade excessiva, o contrato deve ser de execução
continuada ou diferida.
11.2. É suficiente à revisão do contrato por
onerosidade excessiva que o acontecimento se tenha manifestado só na esfera
individual da parte.
13. (Advogado Júnior da REFAF – Refinaria Alberto Pasqualini – Empresa
Sistema PETROBRAS, prova realizada em 02.04.2005) A revisão judicial dos
contratos tem se destacado como um dos temas mais importantes do direito
privado atual. Elabore um parecer indicando as causas que podem acarretar esta
revisão judicial dos contratos, considerando a ocorrência de fatos
concomitantes e supervenientes à formação do ato negocial. Para tanto, indique
com precisão as teorias adequadas a serem utilizadas e as respectivas bases
normativas ou princípios que lhe servem de fundamento. Considere a revisão
judicial nos contratos regidos pelo CC e naqueles regulados pelo CDC. Faça,
ainda, a indicação sobre a possibilidade de revisão judicial de contratos
aleatórios e contratos
Bom dia professor Jordano, o senhor possui o gabarito das questões fechadas ? Caso afirmativo, pode postá-lo nos comentários para correção ?
ResponderExcluirOi, Karla! Postei o gabarito. Confere lá.
ExcluirAbraço
LÁ AONDE?
ResponderExcluirA 7ª QUESTAO ALGUEM SABE A RESPOSTA?
ResponderExcluir